
Estava parada e resolveu por algo para rodar no antigo gramofone do vovô. A casa estava silenciosa. Pegou um vinil aleatório e sentou-se organizando a prataria. Garfos, facas e colheres. Trabalho chato e barulhento.
Mas, aquela vitrola...? Aquele vinil...? A música foi tornando tudo melhor.
Repentinamente, arrastou a cadeira, subiu na mesa e chutou as ferramentas.
Queria dançar. Queria cantar. Queria todos os movimentos. Era astro. Era musa. Tocou seu solo preferido naquela guitarra invisivel. Depois de exausta, juntou todas as coisas e terminou o trabalho: garfos a esquerda de quem entra, facas a esqueda de quem sai, colheres centralizadas.
Naquele sábado frio, fez seu melhor show. A prataria aplaudiu em pé por mais de uma hora.
=) Cogumela!
"go insane" (8)
4 comentários:
Magni-girafa-nífico! Tornas-te meu sábado melancólico em algo mais vivo... Eis aí, o gramofone do vovô é sempre um bom motivo para que eu saia do meu esquife... Mas será que os grandes sucessos ainda fazem sucesso? Como, por exemplo, o Abre-Alas, o Corta-Jaca, O Zé-Pereira? Hmm, acho que continuo meio empoeirado... Um beijo no pescoço (de girafa) para você!
Voei!
Em relação ao 'Resumindo o preto e branco' é normal o Deus do Terror nos incomodar de vez em quando, mas mantenha-se bem-humorada e risonha que tudo passará... Então espero que o Dr. Caio Freud de Jung continue cuidando bem da minha girafinha genial... E para quê asas, se vós já voais aqui no chão mesmo? O importante é voar, lembre-se disso... Beijo no pescoço, voei!
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