quinta-feira, 3 de julho de 2008

[[ Como um passarinho ]]

Sentada na borda da ponte ela balançava distraidamente os pés. Não sabia. Olhava o rio. Olhava o céu. Queria voar. E como o pássaro caído do ninho, frágil, levantava o rosto para o sol queimar. Suas lágrimas escorriram como rios que fazem cavas por onde passam, ardendo.
Então fechou os olhos, apenas sentiu...
Sentiu-se cheia do vazio que não sabia explicar...


e... voou.
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Naquela rua um menino
Em sua mão uma pedra
e a pedra a voar
no caminhoa vidraça
um som
estardalhaço
...plact!
...blum!
foi-se vaso irlandês
da avó de Margarida.


Cogumela_

3 comentários:

Anônimo disse...

Mutio bom!!!


Beijo

Anônimo disse...

Muito Bom!!!

Exelente!!!

Belo!!!


Beijo

Conde Vlad Drakuléa disse...

Como diria o Piu-Piu: 'Acho que eu vi uma gatinha, ops, ou seria uma girafinha?' Sem comentários, sublime, poético, antes o vaso irlandês que a passarinha, ou a Margarida... Graaaaaaaaaaaaande Cogumela, EEEEEE!