“Eu sinto sede. Muita sede.”
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Escreveu no papel destinando ao silencio da casa. Morava sozinha, sempre.
Saiu de casa passada da hora inexistente. Caminhou na chuva e guardou os óculos para, egoísticamente, não carregar os pingos.
Foi pelo escuro, um pé depois do outro. Taco e planta das botas salto agulha.
TOC-TOC
Acelerava com vontade de retroceder, retardar o movimento ao ponto de inverter o seu sentido.
A lua não a acompanhava e não a acompanharia nesta rotação interna.
Helena não tinha força, não tinha saco e mais uma vez a ânsia invadia seu sistema digestório querendo, inutilmente, expulsar o mal interno. O que dizer da velha vontade de lutar contra a nutrição? Não aceitava o lixo com que a alimentavam. Apimentava os olhos de quem tinha muita sede.
Sedenta, Helena queimava com a acidez da chuva.
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Cogumela
8 comentários:
Super-girafa retrocedendo o movimento e controlando o tempo!!! É uma cogumela voadora? É uma girafa mutante? Não, é a "super-Scheilaaaa"!!! Que não deixa de ser tudo isso também né? Tem uma música da minha infância, que toca até hoje, o tema do Fantástico, "cantado", de 1976, que corre assim: "Riso, criado por quem é mestre, sexo, sem ele o mundo não cresce, amor, que é aquilo que nos ensina a viver"... És Fantástica, és o show da vida!!! Essa música é você Scheila, sempre com mágicas para fazer, beijos para ti, Geléia e Lucy!!! Veja no Youtube em http://www.youtube.com/watch?v=zhNPmW1_iYg&feature=related
P.S. E a Helena tomou um sal de frutas né? :D
Tadinha... problemas assim são mais comuns do que pensamos!!
Tem continuação?! Adorei o conto!
^^
vim conhecer teu blog, gostei daqui. Belissimo post, parabens , muito bom.
Maurizio
José Cândido de Carvalho e Scheila Cogumela!!! Que dupla!!!!
Beijos para ti, Geléia e Lucy!
EEEEEE!!! Cogu! Cogu! :D
versões alternativa da perpétua saciação.
;*******
tanta pompa e um saco.
HBUEBDUEBDUEBDUEBDUED
lindinha! ;*
Eu sempre sinto sede.
Não sei porquê, mas lembrei daquela frase do Pequeno Príncipe:
'Por favor, desenha-me um carneiro!'
Beijos, Cogu
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