quinta-feira, 16 de abril de 2009

" Eu canto para quem?"


Hoje de manhã acordei pensando nisso: escrevo para quem?

É fato, escrevo para mim. Creio que desde que aprendi a escrever, antes disso, porque sempre brincava de escrever, o fazia para mim. Como uma válvula de escape, é na escrita que descarrego todas as coisas: idéias mirabolantes, aflições irreveláveis, desejos mais secretos... Faço-a para mim. Escrevo e me sinto melhor quando estou mal ou não tão bem quanto gostaria, quando estou feliz... sempre.

Logo que lançaram “A menina que roubava livros” li uma reportagem da ZH em que o autor dizia que começou a escrever pensando no que o público gostaria de ler, mas logo rasgou o calhamaço de coisas aleatórias e resolveu escrever para ele. E o que era dele me fez chorar por dez dias seguidos (tenho pena de terminar os livros quando me apego).

O prazer que a escrita me proporciona se iguala aos dias outonais em que ao sair de casa digo “bom dia, dia” e respiro o ar gélido do sul.

Besteiras, irrelevâncias e fantasias reais enchem minha alma e me transformam. Pode ser um post de blog, uma carta que jamais entregarei ou a transcrição de um sonho. Tudo é válido para me fazer mais leve.


=) Cogumela!

3 comentários:

Noh Gomes disse...

Ei Cogu
escrever meu trouxe equilibrio e liberdade, pra vc ter ideia eu escrevo em diario desde os 13 anos, hj tenho 24, e os guardo em uma caixa com todo carinho, pois sei que é ali que me encontro, que me desnudo e que me elevo...


bjos e bom dia DIAAAAAAAAA
(achei que so eu fazia isso huahuahuauhauha)

totoro disse...

cogu-dia cogu ^^
escrever é bom o/
mas nao sei escrever =P só quase artigos ^^

Conde Vlad Drakuléa disse...

Cogu-saudaciones! Mas tu escreves para mim também, que sou teu leitor que te adora muito ^^
Beijus muitos, lembranças a Lucy e a Geléia! ^^