Ela o beijava de olhos abertos. E mais. E sempre.
Até mesmo quando não estava em seus braços era seus lábios que beijava sem tê-lo.
Dona de seus olhos cálidos, vorazes, oprimidos, não menos ternos. Exaltava emoções e vulcanizava as mais adversas sensações de seu viver.
Via naquelas costas largas apoio e fazia delas seu repouso. Nelas, ouvia sussurros, respiros profundos, imensidão.
Tinha seu corpo esculpido pelas grandes mãos, desproporcionalmente hábeis, dele.
Era para ele, por ele, era nele. Dele. A mais bela escultura de Rodin, ela.
Um coração latente de amor-ódio, o suor convulsivo. O mármore raro melhor delineado de todas as épocas. Era paixão que mata a todos e nunca morre. Ela.
=O Cogumela!
2 comentários:
que lindo!
*__*
Linda, Linda, Linda. Excitante!
Adorei...
que venham mtas o utras como esta!Beijos Cogu!
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