sábado, 5 de junho de 2010

[ carta des-endereçada nº3 ]

'eu não sei o que meu corpo abriga
nessas noites de verão...'

Ao dizer 'adeus' tive a certeza de que era definitivo, isso foi antes da brincadeira de dizer 'adeus'. Quando eu disse 'adeus' derreti, porque a certeza era minha e você nem pensava nisso.
Eu sei que eu lhe daria a minha vida e que, cega, me juntaria a você. Mas não, eu não aceitaria a minha morte. Eu sei que eu não sou capaz de morrer por ninguém que não por mim mesma. Até agora, nem por mim eu morreria.
Mesmo viva meu coração as vezes dói como quando eu disse 'adeus' aos teus olhos.

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