Meu coração saltou em suas mãos quando você abriu a porta e disse “Voa!”. Neste mesmo momento eu disse “eu quero ficar”. Então você veio com palavras bem escolhidas falando da nossa atemporalidade e da impossibilidade de levarmos em frente este momento. Você queria o meu abandono, não por ti, mas para que eu pudesse continuar vibrando em furta-cor. “Cels...” pensava eu “você não percebe que minha vibração está contigo?”. Mesmo assim, você resolveu abrir a porta, a janela, deixou o frio entrar e fez com que eu percebesse que não podia esperar nada em troca. Mas em todas as vezes em que você abrir a porta dizendo repetidamente “Voa!”, meu coração, nas tuas mãos lhe dirá “pode entrar e fazer morada”.
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