[[ Kantiando ]]

Dentro da aula, entre sintéticos e analíticos Otávia pensava na borboleta que plainava ao vento. Nas cores do velho cachecol da vovó da amiga da mãe, a qual cruzara na rua, pelo caminho de ida ou volta, dependendo do sentido literal ou do vetor. Viu bolhas de sabão perambularem pelo espaço entre o céu cor de rosa e o chão dourado e agora pensava nelas com o lado esquerdo, o direito sempre foi do cachecol.
Foi então, que no comer do chocolate...
\o/
abre,
fecha,
cai moeda no cofrinho de girafa
\o/
...passou um ratinho. Assustado, apreçado, desasado cor de mel.
- Se Kant te amasse diria: “Meu amor transcende a barreira do real. É o Quê quase inatingível mas, o pouco que atinjo dele já basta para que seja completo.”
- Ai, ai Kant...que cara chato, formal, velho e rabujento! - pensou Otávia.
E sorrindo disse:
- Te adoro, Teodoro, o ratinho desasado cor de mel, cheiro de menta.

=) Cogumela_