segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Tempo: a flor e o vento

Sempre ventava muito mas, naquele dia não ventou.
A margarida, muito singela, acostumada ao frescor da tarde e a rispidez da noite apenas estranhou. Sentiu saudade.
Ao entardecer chegou ao ápice: a ânsia tomou seu caule, o sentimendo queimou suas folhas e a dor a deixou tão triste que a flor da pele, despetalou-se.
N'outro dia foi a vez do vento fazer a curva sem nada encontrar. Ele assoviou de saudade noite e dia durante anos.
Cogumela!

5 comentários:

Dany disse...

vc escreve lindamente... tadinha da Margarida!! Morreu de saudade...
bjs

Conde Vlad Drakuléa disse...

Cogu!Cogu!
Lindo, magnífico!
Abraço a pequena margarida e diminuo assim sua saudades espero... Mas as margaridas sempre nascem e renascem, e os ventos sempre hão de soprar!
Beijos novos e estralados para ti, Geléia e Lucy...
^^

Conde Vlad Drakuléa disse...

P.S. Cogu-photo, I loved!!!! Teu felino é idêntico ao meu Nicolau Romanovo, veja em http://www.flickr.com/photos/pepe_le_gamb/

Cogu-cogu! Cogu-beijos para tu, Geléia, esse felino lindo e a Lucy! :D
Voei!

Anônimo disse...

"sei que o vendo que entortou a for, passou também por nosso lar e foi você quem desviou com golpes de pincel..."

xD

D.Ramírez disse...

Lindo texto..voltarei sempre, gostei daqui;)