Não sei se por proteção ou medo, ela acordou destrutiva em todos os dias daquele mês. Então, foi aos poucos destruindo tudo o que tinha perto, tudo o que achava certo e que pensava que um dia não teria.
se é pra sofrer, que se faça logo. Que se esteja por perto para nos momentos de fraqueza voltar atrás, correr atrás, olhar para...
Mas e aquela dor que não mais doía? É, as vezes ela volta latejante, inflama, apodrece e volta a não ser, como sempre.
Resta na testa uma ruga, no peito um sopro e no corpo um suspiro: uma ausência, um pequeno vazio que pinga em meia gota e nunca transbordou até hoje.
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